Melhor aproveitamento de recursos e automação: o que esperar da logística brasileira em 2024

Setor que forma a espinha dorsal da economia brasileira vem enfrentando grandes mudanças que impactam na operação das empresas e no relacionamento com o consumidor. DATAFRETE, especializada em soluções de gestão para o segmento, destaca fatores que ganharão espaço neste ano

Comprar online e receber em casa em poucos dias – ou horas! – é uma das ações cada vez mais presente na rotina dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (Abcomm), cerca de 395 milhões de compras digitais foram feitas em 2023. O dado dá a dimensão da logística brasileira, sem contar todas as entregas da indústria para o varejo. Assim, não é à toa que o setor já representa 13% do PIB brasileiro. E o que não faltam são novidades e tendências que devem impulsionar o segmento, impactando tanto nos negócios quanto na rotina do consumidor.

O CEO da DATAFRETE, empresa especializada em soluções para a gestão automatizada da logística, Marcelo Martins, detalha o que já se consolida na área. “O ESG, cada vez mais presente nas corporações, vem impulsionando a implantação de estratégias para maior governança e controle de recursos e insumos. Neste contexto, por exemplo, muitas empresas estão automatizando processos que vão desde a escolha do parceiro logístico até a auditoria automatizada dos fretes, com o objetivo de mitigar fraudes e falhas no processo burocrático”, avalia.

Em contrapartida, quando se pensa no relacionamento com o cliente, o executivo da DATAFRETE reforça que em 2024 a proximidade com o consumidor será um fator de atenção nos negócios. “Sabemos que as altas taxas de abandono de carrinhos nos e-commerces ocorrem, principalmente, por conta do alto custo de entrega e demora na chegada do pedido. Para fidelizar o consumidor, as empresas precisarão olhar para o pós-venda com ainda mais atenção”, reflete.

Em ambos os cenários, a automação dá o tom e será cada vez mais presente. Além da criação de rotas inteligentes, os sistemas para gestão da logística passam a contar com funcionalidades de análises de dados para fornecer insights precisos ao gestor. “Entender quais os gargalos impactam na distribuição ajuda a operar com eficiência. Com dados precisos e tratados, é possível para a indústria filtrar seus melhores parceiros logísticos, com os melhores índices de sucesso nas entregas, por exemplo. Agrupar pedidos de uma mesma região para rotas com menos retornos também já é possível”, reforça.

Redução de custos no radar

Com a melhoria contínua no cerne da operação, em 2024 ganha quem fizer mais com menos. E a redução de custos já vem embalada pela tecnologia. Na DATAFRETE, os clientes estão colhendo resultados em curto e médio prazos de uma logística automatizada. A Altenburg, por exemplo, gigante do setor de cama e banho no Brasil, reduziu 30% de seus custos no e-commerce B2C com o sistema de automação fornecido pela DATAFRETE.

Outros números, que vão além do financeiro, ganham destaque a partir da automação. A grife infantil Pituchinhus tornou a operação mais rentável, reduzindo o tempo de gestão dos seus fretes – o sistema permitiu eliminar 3 horas de trabalho no processo de atualização de frete.

Enquanto isso, o cliente também ganha. Com a multiplataforma, as empresas enviam alertas automáticos via WhatsApp ou e-mail para que o consumidor saiba tudo sobre a entrega e acompanhe cada evolução do pedido. “Basicamente, é uma segurança que o consumidor quer cada vez mais, além da transparência. Com o boom do digital, precisamos nos preparar para um 2024 ainda mais orientado por dados e ferramentas que aproximem o consumidor da empresa, fornecendo controle e agilidade à distribuição”, finaliza o especialista da DATAFRETE.

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