Por Rafael Caillet, fundador e CEO da Oystr
Atualmente, quando assunto é o avanço tecnológico sobre as operações das empresas, sem dúvidas, a figura dos dados costuma assumir um protagonismo extenso, na medida em que converge com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, o próprio público consumidor tem levantado suas atenções para o uso e armazenamento de suas informações pessoais, priorizando organizações que transmitam confiabilidade. Seja sob uma ótica legal ou mercadológica, fato é que, hoje, o gestor se depara com diversos motivos para investir em um espaço digital seguro.
Nesse sentido, é de suma importância que os líderes corporativos optem por alternativas abrasivas, que reformulem, na prática, a relação do negócio com os dados depositados, coletados e movimentados. A Automação Robótica de Processos (RPA) surge como uma opção de extrema relevância, oferecendo todas as condições necessárias para que o meio empresarial esteja alinhado legalmente, de modo a proporcionar serviços e produtos dentro do contexto de cibersegurança.
Segurança é pilar para transformação digital
Antes de nos aprofundarmos na questão acerca da cibersegurança, é preciso compreender a urgência do tema para que a etapa de transformação digital seja completa, sem gargalos ou lacunas prejudiciais. Hoje em dia, tão importante quanto investir na presença da inovação, é ter a certeza de que os materiais organizados no âmbito interno tenham a integridade resguardada, acompanhando a legislação brasileira.
Não há como negar que ouve uma mudança generalizada por parte dos consumidores, que também motivou iniciativas legais, com o objetivo de garantir conceitos de transparência, privacidade e consentimento. Portanto, é praticamente impossível desconectar a cibersegurança de qualquer tipo de implementação tecnológica.
Conformidade evita imprevistos danosos
Ter uma infraestrutura assegurada pela RPA, além de fornecer um aumento exponencial de velocidade, eficiência e precisão, coloca a empresa em condição de acompanhar novas alterações legais, assim como exigências que não deixarão de surgir. Por isso, a necessidade de se optar por um serviço de automação robusto, personalizado e escalável.
A LGPD não chegou para dificultar a vida das empresas, pelo contrário, tem como grande objetivo regularizar uma etapa fundamental para organizações de todos os tamanhos e segmentos. Deve-se ter em mente que um nível elevado de segurança dos dados beneficia o consumidor e também a empresa, que evitará sanções elevadas, com o plano de fundo de processos seguros e otimizados.
Potencial competitivo através da visão estratégica dos dados
Além do aspecto de integridade das informações armazenadas, com o fluxo amplamente automatizado, o gestor, junto de suas equipes de trabalho, terá a oportunidade de conceder um olhar estratégico sobre os dados, sob um viés analítico enriquecedor. Em outras palavras, será possível contar com a geração de insights assertivos, dando uma nova significância à tomada de decisão. O resultado é um ambiente de profissionais respaldados digitalmente, com uma margem de ações equivocadas muito menor.
Para concluir o artigo, volto a destacar o impacto de se optar pela RPA como método para se ingressar em um estágio avançado de cibersegurança. Não se trata de um investimento secundário ou que pode ser postergado, mas uma medida obrigatória para empresas preocupadas com a saúde fiscal e financeira, sendo um pretexto bem-vindo para explorar o que há de mais transformador em plataformas de automação.
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