(Com a automação dos pedidos, vendedores focam nas vendas, aumentam o nível de serviço e reduzem tempo e custos)
A Santher, empresa brasileira que está há mais de 84 anos no mercado, dedica-se à construção de marcas e negócios nos mercados de bens de consumo, papéis para uso industrial e soluções de higiene para indústrias, estabelecimentos comerciais, empresas e hotéis. Em 2020 a empresa foi adquirida pela H&PC Participações S/A e, desde então, as multinacionais japonesas Daio Paper Corporation e Marubeni Corporation S/A, estão no comando da organização.
Com uma produção de 180 mil toneladas de papel por ano, volume que coloca a Santher entre as 15 maiores do setor no mundo, em capacidade de produção. O investimento em tecnologia é central para o modelo de negócios, e vem acontecendo desde 2019 com o RPA da AutomationEdge e a Quality Digital, especialista em acelerar os negócios dos seus clientes com soluções digitais criativas e inovadoras de alto valor, como parceiro para viabilizar o processo.
“Foram escolhidas após observarmos ferramentas de ponta, bem avaliadas no Gartner, com governança e licenciamento simples”, ressalta o supervisor de projetos, “no início, até que a equipe se sinta segura é difícil acelerar. No primeiro ano, até tivemos dúvida se havíamos escolhido a melhor opção, mas com o apoio da Quality Digital fomos ganhando velocidade e entendimento, e nos sentimos super seguros para desenvolver qualquer novo fluxo”, comenta Alexandre Mendes, supervisor de projetos de tecnologia da Santher.
Inicialmente, o processo foi feito durante a pandemia e possuía automatizações focadas nas áreas financeira, logística e contabilidade, tais como: concessão de acessos aos sistemas legados, cadastro de desconto, cadastro de bonificação e revogação de acessos. Mas com o constante investimento em inovação, as áreas comerciais não ficaram de fora, e a facilidade na colocação de pedidos foi o novo foco da área de TI em 2022. “Com um volume de PDFs de até 80 páginas e mais de 10 layouts diferentes, encontramos diversos problemas ao analisar os processos: a demora para atualização da carteira de pedidos (KPI), o tempo dos vendedores sendo gasto com atividade manual e repetitiva, o erro humano na digitação do pedido resultando em devolução da carga por parte do cliente devido à entrega em desacordo com o pedido original e o custo de frete com reentrega como consequência das devoluções”, explica o supervisor.
Hoje, o robô implementado digita cerca de 1.200 pedidos por mês, enquanto o vendedor, manualmente, digitava 200. Ao longo de um ano foram 14.400 pedidos realizados, o que gerou 12.000 pedidos a mais feitos por ano de forma automatizada, já que manualmente eram feitos em torno de 2.400 ao ano. “O RPA nos beneficiou desde o início da automatização, e continua nos beneficiando com a KPI sendo atualizada quase que online, vendedores dedicados à venda, redução de erros por falha humana e, consequentemente, do índice de devolução evitando custo de reentrega”, diz Alexandre Mendes, “o sucesso da automatização gerou demandas de outras áreas, e com isso estamos avaliando treinar algumas pessoas chave de outras áreas para acelerar o desenvolvimento de novos fluxos, o RPA veio para ficar”.