Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que 31,5% dos entrevistados disseram que as empresas que eles lideram ainda não estão preparadas para um processo de hiperautomação. Apesar disso, esse percentual (48,39%) é menor do que foi apurado na edição anterior do levantamento realizada em 2021. Por outro, o quantitativo de participantes que concorda com o uso da tecnologia para automatizar processos na indústria também cresceu passando de 29,03% para 54,63%. Essas são as principais conclusões do recorte da pesquisa “Nos trilhos da Jornada Digital” para o setor de óleo e gás.
Quando questionados se aplicam tecnologias como drones, visualização tridimensional e inteligência artificial para melhorar a gestão dos ativos, antecipar a extração do primeiro óleo, reduzir o tempo de parada das unidades de processamento e diminuir a exposição ao risco, 47,37% dos entrevistados da versão atual concordam, percentual superior ao listado em 2021 (25,8%).
“A jornada da transformação digital começou, para muitas empresas, como uma obrigação – ou porque muitas delas estavam fazendo, ou para fazer frente às necessidades impostas pela pandemia – o que tornou o trabalho remoto uma regra. Diante dos desdobramentos da crise sanitária, as lideranças empresariais tiveram de ampliar os investimentos em novas tecnologias, inclusive para atender às demandas de clientes e fornecedores por maior agilidade e eficiência”, analisa o sócio líder de energia e recursos naturais da KPMG, Anderson Dutra.
Adesão à mudança na matriz energética aumenta:
O levantamento mostrou ainda que, para 47,37% dos entrevistados, a empresa, que eles lideram, está preparada para uma mudança na matriz energética e que eles são capazes de repor o portfólio de ativos facilmente, bastando, para isso, recorrer a fontes alternativas de energia. Esse percentual é maior do que o apurado anteriormente quando 41,94% concordaram com essa premissa. Nesse mesmo sentido, também houve redução no número de participantes que discordam desse parâmetro que caiu de 41,93% para 36,85%.