A inteligência artificial irá proporcional experiências personalizadas e transformar todo o universo bancário. É o que revela uma nova pesquisa conduzida pela Mambu, empresa líder mundial em soluções bancárias na nuvem, e o Google Cloud.
De acordo com o estudo Bank of the Future, o “sistema bancário onipresente” será a próxima fronteira da revolução financeira digital. O levantamento também aponta três pilares que irão transformar as perspectivas em realidade:
1. Estratégia centrada no cliente. Produtos e serviços formatados com foco no cliente e para o cliente, com tecnologia IA embutida para uma experiência de usuário hiper personalizada.
2. Uso da IA baseada em valor. Aplicações ancoradas no valor de negócio (aumento de receita, economia de custos ou redução de riscos) e para o cliente (experiência do cliente ou tempo de lançamento).
3. Arquitetura de tecnologia de componentes. Software bancário flexível e baseado na nuvem que possibilite uma funcionalidade verdadeiramente plug and play para responder às mudanças nas necessidades dos clientes, dinâmicas do mercado ou tendências tecnológicas.
A realização dessa mudança depende da combinação de forças disruptivas do mercado. O estudo mostra que a pandemia de Covid-19 aumentou a demanda por serviços financeiros disponíveis, personalizados, digitalizados e mobile-first. Diferentemente do que acontecia 20 anos atrás, os bancos tradicionais não são mais a principal opção de quem deseja movimentar ou administrar suas finanças.
Eles estão, na verdade, em risco de extinção. O acesso cada vez melhor aos serviços na nuvem, o aumento da concorrência por parte de uma nova onda de fintechs e instituições financeiras não-tradicionais, um número cada vez maior de clientes em busca de neobanks e players digitais para uma experiência do cliente melhor são indícios cada vez mais fortes dessa mudança.
De acordo com Sergio Costantini, diretor-geral da Mambu no Brasil, “o estudo mostra ao mundo que os bancos criados para servir não existem mais. Antes feitos para durar, os bancos de hoje precisam ser feitos para mudar. Se algum player tradicional ainda deseje se reposicionar como um parceiro vitalício alinhado apenas às necessidades atuais de seus clientes, ele precisa mudar rapidamente – e sem medo”.
O executivo complementa que “nesse cenário, a adoção da IA possui caráter fundamental graças às suas aplicações para prevenção de fraudes e gerenciamento de riscos. Por meio do aumento na automação será possível entregar ao cliente experiências personalizadas e outras melhorias. Mas é necessário agir rápido para não ficar para trás. Somente com a adoção das capacidades de IA e tecnologias da nuvem será possível repensar a experiência do cliente e acessar novos fluxos de renda em um mercado cada vez mais competitivo”.
“À medida que o setor de serviços financeiros segue seu processo de transformação digital, existe uma necessidade cada vez maior de soluções capazes de ajudar as empresas a entregarem experiências personalizadas aos clientes”, explica Joachim Wuest, diretor de Financial Services Industry no Google Cloud. “Temos certeza de que as parcerias com grupos como a Mambu irão levar soluções ativadas por IA às organizações bancárias ao longo de suas jornadas de transformação digital”.
O estudo aponta as mudanças na regulação, incluindo a introdução do open banking e do PSD2, como aceleradores da desintermediação dos provedores de serviços bancários tradicionais. Com o surgimento de uma regulamentação dedicada para fintechs e bancos digitais, as instituições tradicionais precisam entender que a hora é de se adaptar ou sumir.
Os bancos têm um recurso importante do seu lado – os dados. Com cerca de um bilhão de transações via cartão de crédito por dia, essas instituições têm acesso a um dos maiores volumes de dados de clientes do mercado. Usando a IA, elas podem usar essas informações para acessar insights e oportunidades de crescimento inéditos.
De acordo com a McKinsey, as tecnologias de IA podem proporcionar valor adicional estimado em US$ 1 trilhão anuais para o setor bancário global, combinando uma profunda compreensão das necessidades dos clientes com o composable banking – conceito de arquitetura bancária lançado pela Mambu que viabiliza e auxilia as instituições financeiras a construírem, evoluírem e adaptarem seus produtos de forma fácil, ágil, flexível, integrada e personalizada em larga escala.
Para acessar o estudo Bank of the Future na íntegra, clique aqui.