Como adotar RPA fiscal em ambientes sistêmicos complexos?

Com os avanços da tecnologia, a automatização vem ocupando um papel cada vez mais estratégico nas organizações. Diante da complexidade das obrigações tributárias no dia a dia das empresas, o RPA (Robotic Process Automation), que significa automação de processos utilizando robôs, surgiu como um grande aliado dos departamentos fiscais.

De acordo com os dados da pesquisa “Nível de maturidade de RPA nas empresas brasileiras”, feita pelo Instituto Information Management, mais de 90% das instituições pretendem expandir nos próximos anos o uso de tecnologias de RPA e IA (Inteligência Artificial).

Luis Pessoto, co-fundador e chefe de produto da Dootax, startup pioneira em otimizar as rotinas fiscais, assegura que o RPA fiscal pode transformar a área de tax e garantir mais eficiência nas operações das empresas.

Segundo o especialista, as companhias devem começar a construir a base da pirâmide investindo em uma automação como válvula de escape para melhorar os processos. Quando essa base estiver estruturada, devem então pensar na automação como acelerador do negócio para, a partir disso, avançar e utilizá-la como qualificador. Por fim, chegar ao estágio de uma automação como estratégia de negócio.

“As obrigações fiscais no Brasil podem ser extremamente complexas, especialmente ao prestar informações ao Fisco. As empresas precisam investir cada vez mais em soluções para desburocratizar a entrega e organização de documentos. Com o uso das novas tecnologias, processos manuais dão lugar a processos automatizados e geram diversos benefícios no dia a dia de trabalho”, afirma Luis Pessoto.

Na prática, aplicar o RPA fiscal é tornar todas as rotinas fiscais e tributárias mais eficientes. Pessoto fala que a adoção dessa tecnologia serve para que você repense os processos de sua empresa — minimizando os riscos e aumentando a tranquilidade no cumprimento das obrigações

Mas, afinal, o que é possível automatizar? O RPA fiscal realiza todo o trabalho manual e repetitivo, que não agrega valor algum para o profissional que executa, nem para a empresa. Basta pensar no seguinte cenário: de todas as atribuições desenvolvidas pelo departamento, quais delas eu faço de maneira sistêmica e repetitiva? Quais delas eu não preciso usar muito raciocínio para executar? São essas as tarefas que podem ser automatizadas.

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